segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Riquezas não necessariamente finaceiras


Deveria parecer óbio, mas é necessário esclarecer que nem todas as riquezas são de natureza financeira e que uma coisa não têm necessariamente a ver com a outra. Digo isto porque é esta a qualificação que encontrei para o acervo musical da banda britânica Jethro Tull - uma riqueza. Tornei-me fã, admirador e ouvinte compulsivo.
Música faz bem à alma! Jethro Tull é um bálsamo em meio a tantas manifestações esdrúxulas que tentam passar por arte no mercado musical, especialmente o brasileiro. A banda não é nenhum lançamento. Seu 1º álbum data de 1968, mas permanecem na ativa até hoje. Ultimamente tenho considerado que esta é uma das melhores bandas no cenário mundial da música em toda a história. Para mim parece óbvio que o Tull deve necessariamente estar entre nomes como Bach, Beethoven, Beatles e Led Zeppelin. Eles são geniais.

Minha admiração levou-me a pesquisar mais sobre a banda e seus integrantes, especialmente o guitarrista Martin "Lancelot" Barre. Martin é um dos melhores guitaristas que jamais ouvi! Como é que não me disseram antes! Estou acostumado a ver indicações de nomes como Steve Vai, Satriani, Malmsteen e Petrucci como os melhores empunhadores da seis-cordas, mas nunca vi ninguém falar sobre o velhinho Matin Barre! O cara é um espetáculo. Genial! Se alguém duvida não deixe de passar no site dele e conferir uma amostra do que o Lancelot da guitarra é capaz, além, é claro, dos trabalhos dele com o Jethro Tull. Não falo de técnica e velocidade - coisas que ele também tem. Falo de alma e vida na ponta dos dedos. O cara exala música!
Se alguém quiser fazer um agradinho a este insignificante blogueiro, então faça-me o favor de mandar um exemplar de Stage Left, o último CD solo de Martin Barre, que sai pela bagatela de R$ 70,00, já que precisa ser importado.

Bem, eu disse que certas riquezas não têm necessariamente qualquer relação com finanças, mas para adquirir o CD do Martin Barre precisa desembolsar, como tudo na vida. Porém, se eu ganhar de presente, o ônus (eu disse ônus) da aquisição não será meu e minha tese será verdadeira. Terei uma riqueza infindável que não terá custado para mim qualquer centavo.

Até mais. Os interessados em presentear-me devem entrar em contato através de um comentário nesta postagem. Parece que não, mas eu leio e regozijo-me com todos, até com as eventuais críticas (coisas rara! já que quase nunca dou motivos rs).

6 comentários:

Anônimo disse...

Pô, meu, o Jethro é massa! Pensei que estivessem extintos há muito. Gostava da voz rouca e da flauta impiedosa do líder. Vou procurar ouvir algo mais recente, podes crer!

Hernan disse...

Rubens, acho que eles não lançam nada novo há alguns anos. Porém, não cessam de fazer shows por aí. principalmente na Europa, aquele continte culturalmente evoluído. De vez em quando sai alguma coisa gravada ao vivo. É muito bom. Se eles vierem algum dia ao Brasil (não sei se já vieram algum vez) coragem eu teria de gastar uns trocados para assistir ao show. Só preciso saber se terei os trocados assim disponíveis.
Quanto ao guitarrista deles, em verdade, em verdade te digo, o cara é bom mesmo.
Obrigado pelo comentário.

Lou H. Mello disse...

Essa banda faz parte de minha história. Deixei de acompanhá-los por outras razões, mas, sempre que ouço algo deles sou lançado aos bons tempos, por minha memória musical. De fato o Martin é um grande guitarrista, você está certo. Pena eu não dispor do CD. Gostaria de ser seu portador nesse negócio.

Anônimo disse...

Hernan, eles já estiveram no Anhembi uma vez, na década de 70 ou 80. Assisti pela TV, um showsão.

Anônimo disse...

Hernan, eles já estiveram no Anhembi uma vez, na década de 70 ou 80. Assisti pela TV, um showsão.

Hernan disse...

Rubens,
Esse foi o melhor show que não assisti.