quarta-feira, 22 de julho de 2009

Dilema ético

Se você sacaneia um cara bom, você é um filho da puta.
Se você sacaneia um filho da puta, você é um cara bom!
Logo, a sacanagem em si não é má.
Ora, mas não existe algo "em si".
Tudo é relativo. Albert já ensinou.
Depende do momento, da perspectiva.
Cada caso é um caso.
A existência! Existimos antes de sermos.
"A existência precede a essência", ensinou Jean Paul.
Tudo é contingente.
A mecânica quântica...
Sacanear ou não ser, eis a questão.
Terminei parafraseando William.
Eu acho.

sábado, 4 de julho de 2009

Rest in peace, Michael

A geração anterior à minha foi abalada pela morte de Elvis Presley exatamente três meses antes de eu nascer.
A minha geração está perplexa por outra morte no mundo da música. Ídolos como Elvis e Michael são do tipo que causam em todos nós a idéia de que nunca morrerão. Quem não conhece o velho ditado de mais de trinta anos: Elvis não morreu? E Michael, terá morrido mesmo?
Ainda não digeri a morte de Michael Jackson. Outro dia acordei no meio da noite e ocorreu-me aquele flash, com a consciência ainda adormecida: Michael está morto! Sensação esquisita.
E o que é que eu tenho a ver com isso meu Deus!
Nesse mundo em que vivemos é impossível não ter nada a ver com a morte de um semideus como ele. Como bem disseram o Gessinger e o Brabo, o pop não poupa ninguém.
O pior de tudo é saber que nós o matamos.
A bênção da fama é a maldição dos famosos.
Michael, Elvis, Morrison, Hendrix, Lennon, Marilyn, Elis, Maysa, Cazuza...
Agora fica aqui o reconhecimento de um talento excepcional. Nunca mais haverá outro Michael Jackson, mas certamente faremos ainda outras vítimas, na proporção de sua fama.