Quem faz uso desses recursos, se estivesse de fato interessado na saúde das águas e da fauna marinha, nunca diria algo como "salve os oceanos". Quem lê isto é induzido a sentir-se na posição de um algo messias verde. "Se eu quiser posso salvar os oceanos. Vou pensar. Agora tenho um compromisso. Depois eu salvo".
É ridículo.
Acho que o efeito seria outro se estivesse escrito: "pare de jogar lixo no mar, imbecil!". Ou, melhor ainda: "PARE DE JOGAR LIXO NO MAR, IMBECIL!!!!!!". Porém, a peça publicitária não serviria para agregar (olha o agregar de novo) valor ao produto, que é, afinal, o objetivo da campanha.
A saúde dos oceanos é um acessório.
5 comentários:
Putz. Sempre que leio um post revelando a óbvia falsidade miserável da propaganda passo o dia embrulhado. Porque eu vivo disso... propaganda. Minha nobre função, à qual me dedico 8 horas por dia (no mínimo), é colocar nos outros o desejo incontrolável de possuir aquilo de que não precisam. E, frequentemente, usando artimanhas do bem como "salve os oceanos". Que meleca...
Imperativos... ah, os imperativos!!! O que seria da humanidade sem eles, não?
Uma alternativa a "PARE DE JOGAR LIXO NO MAR, IMBECIL" - que, por sinal é um belo slogan - seria algo mais leve, do tipo "Continuar sujando o mar desse jeito, vai matar você de fome ou afogado logo, logo, ESTÚPIDO!".
Tuco, muda de profissão, meu!!!
Tuco, cara, eu trabalho num banco!
E agora quase que cedi ao impulso de escrever "Banco", com letra maiúscula, porque é assim que escrevemos aqui dentro. Estou condicionado.
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Rubinho, o negócio é fazer o cara entender que ele não tem poder de salvar coisa nenhuma! Gostei da sua sugestão, principalmente do arremate.
Sabe Pimentinha, nada a ver com o assunto mas....
que grande bosta que é as férias né cara. o sentimento é o de liberdade, até de alforria eu diria. parece que sairemos e nunca mais teremos que voltar. e isso é chega a ser depressivo de pensar.
como uma forma de adaptação a esse momento feliz de rompimento brusco de obrigação trabalhista, eu proporia uma espécie de periodo de adaptação.
seria mais ou menos assim:
na semana anterior a saida de féria a jornada de trabalho iria se reduzindo aos poucos até que chegasse a então sonhada férias. Na volta a mesma coisa, só que crescente.
no fundo funcionaria assim:
o bandido chega pra vc e fala:
- eu vou te enfiar essa faca na barriga. se eu for de uma vez vc vai sentir muita dor, já que além do corte terá a pandcada. eu posso porém enfiar a faca no seu bucho aos poucos e voce sentirá menos.
como um nocaute por pontos.
que merda viu!!!
estou de depressão pré férias.
já agora seguindo um pouco mais o assunto do post....
um bom exemplo é o que fazem lá no banco do brasil.
chutasse o mendigo, pagasse um salario minimo para o jardineiro (e olha que são 4000 m2) e para as moças da limpeza, copo plastico a rodo (dois segundos de prazer em um pedaçõ de petroleo que demorou 100 milhoes de anos para se compor), lindas campanhas de arrecadação de lapis de cor usado...... E COMO META DO MES NEGOCIAR 2 MILHOES EM DIVIDAS inadimplidas das agencias que foram obrigadas a socar garganta abaixo de seus clientes.
não dá para falar que esse mundo é sério não?
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