A geração anterior à minha foi abalada pela morte de Elvis Presley exatamente três meses antes de eu nascer.
A minha geração está perplexa por outra morte no mundo da música. Ídolos como Elvis e Michael são do tipo que causam em todos nós a idéia de que nunca morrerão. Quem não conhece o velho ditado de mais de trinta anos: Elvis não morreu? E Michael, terá morrido mesmo?
Ainda não digeri a morte de Michael Jackson. Outro dia acordei no meio da noite e ocorreu-me aquele flash, com a consciência ainda adormecida: Michael está morto! Sensação esquisita.
E o que é que eu tenho a ver com isso meu Deus!
Nesse mundo em que vivemos é impossível não ter nada a ver com a morte de um semideus como ele. Como bem disseram o Gessinger e o Brabo, o pop não poupa ninguém.
O pior de tudo é saber que nós o matamos.
A bênção da fama é a maldição dos famosos.
Michael, Elvis, Morrison, Hendrix, Lennon, Marilyn, Elis, Maysa, Cazuza...
Agora fica aqui o reconhecimento de um talento excepcional. Nunca mais haverá outro Michael Jackson, mas certamente faremos ainda outras vítimas, na proporção de sua fama.
sábado, 4 de julho de 2009
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2 comentários:
Alguns talentos famosos os matamos mesmo que continuem vivendo. Simplesmente nos esquecemos deles...
Expondo o óbvio:a vulnerabilidade humana, a morte.
No entanto, quem a sofre são os que ainda podem sofrer, em suma, os vivos. Fiquei triste mas acho que ele, ainda que se importasse em vida, não liga mais para essas lamentações.
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