Os tradutores selecionavam as palavras que mais lhes agradassem a fim de trazerem para o vernáculo o que acreditavam - ou queriam acreditar - estar escrito no texto antigo.
Então resolveram traduzir por si mesmos, diretamente das pimeiras letras. Agora, pensaram eles, temos o texto mais fiel ao original. Temos o próprio espelho da exordial escritura em nossa própria língua!
Tolos.
Não percebem que o próprio original é também tradução de idéias anteriores: contadas, ouvidas, vistas, lidas, ascultadas, mescladas, amalgamadas, miscigenadas, misturadas e reencarnadas nas letras hebraicas e aramaicas e gregas e latinas.
O original não existe.
Nunca existiu.
3 comentários:
Nossa tem um post aqui, no meio das teias e bolos de pelos voadores. Legal meu caro, a blogosfera nunca será a mesma sem você. Abraços.
Ops: Já retornei o seu link.
Hernan, seu grande FDP!!! Então vc volta e não diz nada pra gente?!?!? Teu feeds já tinha ido pro espaço. afinal vc não postava m... nenhuma!!! E, de repente, leio teu comentário no Alysson, volto aqui e tem 2 postagens novas!!!! E ótimas!
Que maravilha!!!
Welcome back, brother!!!
Agora, sério. Sobre teu texto: já disse o mago da comunicação que a mensagem não está com quem escreve/fala, mas com quem lê/ouve... Coisas do Espírito, né!
Obrigado Rubinho. É bom ler suas palavras.
Andei me concentrando nos estudos e acabei deixando o blog parado. Agora quero ver se vou escrevendo aos poucos.
Um abraço.
Postar um comentário